TJDFT rejeitou representação do Governo do Distrito Federal que pedia perda do posto de major da PM

Decisão: Major continuará na corporação

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) rejeitou representação e manteve na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) o major da reserva Nelimar Nunes de Sousa.

O Conselho de Justificação da PMDF considerou o policial da reserva culpado e o declarou incapaz de permanecer na corporação por deixar de comunicar, em duas oportunidades, o extravio de armamentos. Por isso, o major foi alvo de uma representação do Governo do Distrito Federal (GDF), que pediu a condenação dele à saída do posto, com consequente perda da remuneração.

O relator do processo, desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, afirmou que foram decretadas medidas cautelares de busca, apreensão e quebra de sigilo telefônico, para apurar as circunstâncias do desaparecimento das armas, mas “nada de concreto foi comprovado”.

Dessa de forma, não restou demonstrado que o representado tenha, propositadamente, dado causa ao extravio das armas de fogo a ele acauteladas, destacou o magistrado.

Advogado do Major, Dr. Renato Araújo mencionou que:

“Para que o militar seja julgado incompatível para o oficialato, é necessário que seus atos ofendam aos princípios da moralidade, da ética e da probidade, o que, de fato, não ocorreu”.

Matéria teve a cobertura do METRÓPOLES: https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/major-que-teve-armas-usadas-por-criminosos-continuara-na-pmdf

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